SHAAMAN X-PLAY FESTIVAL
Por:
Felipe Domingues / PattyFotos:
Felipe / PaolaPrimeiramente gostaria de agradecer a
Daniela Wolf por conceder as cortesias para a promoção e a
Luciana Lima por credenciar o Distant Thunder.
Pra quem já conhece o Playcenter sabe que é diversão garantida, ainda mais se tratando de um festival com várias atrações como os esportes radicais e o Shaaman que abriu o festival.

Muito impressionado com a estrutura do parque em obter um evento deste porte, pude conferir algumas atrações. Uma delas foi o
Arvorismo: criado a partir de técnicas utilizadas por pesquisadores que precisavam se locomover na altura das copas das árvores. Com uma estrutura de plataformas, cabos de aço e pontes de quatro metros de altura e cem metros de extensão entre árvores, os visitantes, devidamente equipados com acessórios de segurança, inicia o desafio próximo ao Ponto de Encontro do Playcenter.
Giro Master - Equipamento originalmente desenvolvido pela NASA para treinamento de astronautas, permite ao participante girar desafiando a gravidade. Em pé, preso à estrutura do equipamento, o desafiante, através de seu próprio impulso e com ajuda do monitor, aciona o movimento de três eixos rodando simultaneamente.
Surf Mecânico - O equipamento é composto por uma prancha de surf conectada a um motor equivalente ao de um Touro Mecânico, na qual os participantes tentam, "surfando", manter-se em pé sobre a prancha em movimento.
Parede de Alpinismo - Com uma plataforma para prática de Rappel e Tirolesa, os participantes podem optar por descer em uma das duas modalidades.
Fora as outras atrações do parque que dão sempre aquele friozinho na barriga. Quando estávamos nos dirigindo ao
Boomerang, umas das principais atrações do parque, ouvimos o DJ anunciando que o show já estava pra começar.
O palco estava bem ao lado do
Castelo dos Horrores, dando um clima bem trash ao show. O publico era pequeno, mas bem animado, talvez devido ao show que a banda fez recentemente no Kazebre Rock Bar, com o preço dos ingressos bem em conta.

Por volta das 17:30, começou a introdução eletrônica quem vem abrindo os shows da Reason Tour, iniciaram com
Turn Away, uma porrada no ouvido dos que ali estavam, seguida por
Trail Of Tears, outra música do Reason que tem uma pegada muito boa ao vivo. Na seqüência a primeira do Ritual (primeiro álbum da banda),
Distant Thunder, musica que agitou os fãs presentes.
A empolgação da banda era clara, dava pra ver que eles estavam se divertindo com aquele show que estava apenas começando. Emplacando mais duas do Ritual,
Time Will Come e
For Tomorrow, o público começa interagir com a banda, cantando e aplaudindo conforme o Maestro Andre Matos regia a galera. A belíssima balada
Innocence foi cantada em uníssono pelo público.
Reason e a instrumental
Bee Free, mostraram a qualidade técnica da banda, uma cozinha perfeita entre os integrantes, mostrando o quanto eles estão entrosados, seguido por um destruidor solo de bateria de Ricardo Confessori, empolgando ainda mais a galera, que começou a gritar o seu nome, fazendo com que ele retribuísse com um malabarismo de baquetas. Logo na seqüência
Scarred Forever, também do álbum Reason que é sempre bem aceita pelo público.
Um dos pontos altos do show,
More, cover dos Sisters Of Mercy que fez a galera novamente cantar em uníssono juntamente com Andre. E pra fechar a primeira parte do show, Andre Matos pede pra galera abrir uma imensa roda no Playcenter e se inicia
Pride.

Na volta para o bis,
Fairy Tale, e mais uma vez tenho que destacar o público, acredito que os fãs que ali estavam, são aqueles que acompanham sempre a banda, a empolgação da galera era tanta que até passava essa energia para os músicos, que também estavam muito empolgados com o show.
Here I Am outra música do Ritual, que já é um clássico da banda, fez a galera pular, seguida por
Iron Soul, que durante a execução da música o Hugo sentou a beira do palco, ameaçando descer para a grade de proteção, mais como estava tocando não pode descer, eis então que Andre Matos pula do palco para cumprimentar a galera.

Mais uma pequena pausa pra tomar uma água e eles retornam com
Lisbon, que vem pra calar os insistentes pedidos por Carry On, que é sempre pedida nos shows da banda, por se tratar de um clássico do metal nacional, que ficou conhecida na voz de Andre Matos nos tempo de Angra.

Outra pausa e Andre retornou ao palco dizendo que eles iriam tocar a ultima música. Perguntou pra galera o que eles queriam ouvir e então fecharam com
Painkiller, cover do Judas Priest que a banda vem tocando nos shows desde que participaram do Programa Covernation da MTV, destaque para Hugo e Fábio Ribeiro que tirou dos seus teclados um som perfeito de guitarra, suprindo a necessidade de duas guitarras.

Fim de show, e eles se despediram de uma forma diferente daquele abraço convencional, desceram para a grade de proteção para tirar fotos e dar autógrafos aos fãs. Nada mais justo, pois a galera agitou o show inteiro e mereceu a atenção da banda.
Um show perfeito com a banda em total harmonia com os fãs, sem deixar de falar da estrutura e a organização do evento, que fez deste um dos melhores shows da banda que já assisti, se não o melhor.
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